sábado, 14 de agosto de 2010

Tourada - Considerações


                               


Não gosto de Tourada. Aliás, detesto corridas de toiros (sejam elas touros de morte ou não). Acho tudo aquilo de uma falta de sentido tão grande, para além de ser uma falta de respeito pelo animal em causa (e não, não pertenço à Associação ANIMAL ou derivadas.. gosto até muito pouco de grupos polarizados, de ou 8 ou 80.. sou apenas um cidadão imparcial mas consciente) e uma actividade de entretenimento retrógrada e paradoxal, tendo em conta não só o século em que nos encontramos mas também o aumento generalizado da informação, escolaridade (e com ela, conhecimento) e consciência sobre o que é ou não moralmente condenável. No século XVIII de certeza que faria mais sentido. Era um dos poucos eventos aos quais todas as camadas da população, independentemente do estatuto social, acorriam em massa. Como ao povo não lhe eram permitidas muito mais actividades de lazer (a própria palavra lazer nem faz grande sentido neste contexto, dado que naquela altura quem não tivesse "sangue real" automaticamente nem se podia dar ao luxo de ter actividades recreacionais, e não me parece que se pensasse sequer nisso), quando não há mais nada ou muito mais...




É verdade que, para termos os nossos lombos assados no forno, as nossas costeletas grelhadas ou os nossos bifes, tiveram de ser mortos animais. Não discordo. Mas para terem lugar mortes de touros, é necessário que multidões as vejam? Bom, se vêm é porque gostam e eu respeito isso, embora não deixe de me fazer impressão esta situação. Não posso deixar de perguntar a mim próprio que raio de prazer haverá em pagar um bilhete para ficar sentado a testemunhar uma carnificina durante x horas (pior ainda na tourada espanhola) e ainda por cima aplaudindo (e até sorrindo) freneticamente cada vez que mais um pau é espetado no dorso do animal. É preciso fazer daquilo um espectáculo público, com direito a transmissões na televisão e a comentários de especialistas sobre o assunto em directo? Estou em crer que esta actividade desperta algumas das piores qualidades que há no Ser Humano, sem ele se aperceber.
Além disso, se o destino dos touros mortos na arena é o mesmo (matadouro e depois a carne comercializada em talhos, se bem que esta última está assim um pouco envolta em "nevoeiro". Nunca vi carne de touro à venda nem em talhos nem nos supermercados. Pergunto-me se é só disponibilizada em alguns locais. Se assim é, tudo isto ainda tem menos sentido), para quê tanto estrilho e praças de touros "a rebentar pelas costuras" à volta de um "espectáculo" que já se sabe à partida como vai acabar? (nos jogos de futebol, que também são demonstrações públicas, ao menos isso não acontece. Bom, excepto quando há árbitros que são claramente favoráveis ao/influenciados pelo P.. ou pelo B.. erm... mas fico-me por aqui :P).
Os factos falam por si e acho que é preciso ser-se muito patético (para não dizer coisas bem piores) para alguém ir ver e regozijar-se com uma demonstração parva de supremacia do Homem sobre o Animal. Comparação possível com os rituais públicos de sacrifício de animais em honra dos Deuses gregos e romanos na Antiguidade Clássica. Justificação para isso? Os Deuses assim o "exigiam". Outro exemplo que me lembro é o dos Autos de Fé e execuções públicas nas praças principais das cidades na Idade Média e durante o Renascimento. Especialmente nestes últimos, e tal como nas touradas, a multidão aplaude e grita de alegria de cada vez que mais uma estocada, mais um golpe é desferido. O êxtase final, reservado pois claro, para a altura em que efectivamente acontece a morte do visado. E depois, flores para o toureiro! Conseguiste matá-lo!  Pudera.. Nem dão ao pobre animal uma hipótese de se defender de igual para igual dos seus carrascos impiedosos. Assim é fácil, não é? Após os agradecimentos, o público satisfeito vai embora, para as suas casas, sem qualquer pingo de impressão nos olhares e nas expressões. "Já tá morto.. acabou-se.. vamos pra casa!".
A verdade é que por detrás deste espectáculo deplorável (na minha opinião) está uma indústria. E, não fosse essa indústria tão forte e provavelmente cheia de lobbies, com a consciência pública crescente hoje em dia e opiniões formadas e bem fundamentadas sobre este assunto, não acredito que as Touradas hoje ainda existissem. Tudo o que vejo e leio leva-me à conclusão de que o resultado de todo aquele arraial na arena só beneficia alguns (ganadarias, matadouros entre outros). Então, se só quem beneficia (e lucra) são uns poucos, porque é que não organizam carnificinas privadas? Até poupavam dinheiro e tudo! Oh wait, normalmente estes eventos são organizados por algumas das nossas elites. Dinheiro não é problema para eles então. Right..
Acho engraçada a maneira como os aficionados defendem a Tourada que, alias, até consta que a consideram como Arte, equiparando-a à pintura ou à escultura. A Arte produz uma sensação de satisfação e bem-estar em quem usufrui dela. Porque transmite algo de positivo. A tourada dá satisfação e, aparentemente, bem-estar a quem usufrui dela. Mas o que é que de positivo poderá transmitir a morte de um touro (e pagar para testemunhar isso)? Que mensagem? Só o prazer da dor. E eles gostam.. Não digam disparates...
Again, acho engraçada a maneira como os aficionados defendem a Tourada. Há pouco encontrei no Facebook com uma página que se intitula "FRENTE DE ACÇÃO PRÓ TAURINA". Sim, com letras maiúsculas e tudo. Porque é preciso que se veja bem e isso naturalmente que não aconteceria se estivesse escrito com letra normal. -_- Sim, e sem um hífen entre pró e taurina, porque pelos vistos esta frente de acção é dirigida especificamente a um indivíduo chamado Taurina (ou melhor, TAURINA, para não nos afastarmos da intenção do autor), por isso tem toda a lógica que seja um frente de acção PRÓ (para o) TAURINA. É PRÓ TAURINA PAH! TAURIIIINA GRANDE AMIIIIGO!! QUE ANDAS A FAZER?? TÁ TUDO BEM???  -_-' Bom, após uma rápida vista de olhos pela página, deu para perceber que é um local dedicado aos amigos e aficionados desta "festa brava". Numa das posts, centrada num recente regresso em força das transmissões em directo de tourada na RTP, não pude deixar de reparar em vários comentários de algumas pessoas (muitos deles insultuosos), dirigidos basicamente a qualquer pessoa que não goste de touradas mas também às Associações de Defesa dos Animais, que como sabemos, têm um longo historial de desavenças com a indústria taurina. O problema é que eles meteram tudo "no mesmo saco" e, pessoalmente, senti-me ofendido com alguns desses comentários. Porquê? Porque não gosto de generalizações. São perigosas, lançam "areia para os olhos" e distorcem a realidade. Mas muitos portugueses, porque apegados a certos clichés e com pouca ou nenhuma vontade de esclarecer ou discutir assuntos de forma saudável, sabendo separar "o trigo do joio", e, por isso, mais preocupados em lançar ofensas para o ar claramente numa de desafio ("ou estás comigo ou estás contra mim") e com atitudes ditatoriais, rotulam as pessoas de acordo com aquilo que a sua mente distorcida lhes dita (algumas destas pessoas, pelo que estive a ver, têm idade ou pelo menos aspecto para serem meus pais ou tios.. por isso esta maneira de ver as coisas tão pouco ponderada ainda me causa mais espanto). Já estava preparado para responder, quando reparei que não dava para comentar. Só dá para quem tem a página na sua rede de contactos. Que pena...
Ora, algumas das palavras que por ali se vêm, dirigidas a quem não gosta de touradas (eu incluído) são: "Bloquistas" (não gosto de touradas, logo sou do Bloco de Esquerda LOOL lamento desiludir o senhor que escreveu isto, mas não sou do Bloco.. sou de Esquerda mas nenhum dos partidos portugueses de Esquerda me parece suficientemente honesto para fazer o que promete.. nem esses nem os outros! Por isso, vai ter de encontrar outro "saco de boxe" ) "Vegetarianos" (não sou também, e acho esta crítica até bastante infantil.. "AH N GOSTAS DE TOUROS, NÃO GOSTAS DE CARNE! -_-' o sectarismo bacoco aqui implícito é por demais evidente "SOMOS NÓS, OS DA CARNE, OS HOMENS!! AH CARALHO! E DEPOIS SÃO OS OUTROS, OS DAS VERDURAS..."), "amantes da Coreia do Norte" (pronto, aqui o senhor já começa a passar das marcas e ao mesmo tempo a delirar e a perder a noção do que diz. Gosto por Touradas = Democracia, opinião contrária sobre as touradas = ditadura. É sensato.. -_- E ofendeu-me, porque não apoio o Comunismo e muito menos um país sob a égide de um mentecapto controlador de massas estupidificadas e embrutecidas para servir um regime que só se preocupa com o seu coiro e que asfixia a sua própria população. Qualquer ditadura é repugnante, seja ela de Direita ou de Esquerda) Um outro senhor "VIVA A FESTA BRAVA!! Isto é português, quem não gosta que se mude..." Atrás falava-se de ditadura, ora cá está ela bem espelhada neste comentário. Não gosto de touradas, logo não interesso para Portugal. Fora comigo! Hmmm mas não, também não vou dar esse prazer a este senhor. =) Ah e a tourada não é portuguesa, foi criada em Espanha. Não me venham com nacionalismos da treta, porque essa não pega.
Mais um para terminar "a aficion não acaba, é algo intrínseco em nós Portugueses, quer a meia dúzia de tontos queiram quer não". Ora recapitulando, sou bloquista, sou vegetariano, sou comunista e agora sou tonto. Tá bem.. :P Lá o quer queiram quer não, também não é bem assim. Não perco o meu sono pelo facto de existirem touradas, mas a minha opinião é contrária à de quem gosta. Tenho direito a ter uma opinião e nem sempre tem de ser positiva ou de acordo com aquilo que a maior parte das "ovelhas" que compõem boa parte da sociedade têm. So what? Vai-me deportar para a Coreia do Norte? O outro senhor pelos vistos deu a entender que o meu lugar era lá. Dirigiu-se a mim indirectamente, mas dirigiu. "É algo intrínseco em nós, Portugueses" calma aí. Fale por si, caro senhor. Não generalize!
Alguma desta gente tem claramente um problema. Frustrações pessoais desacarregadas numa actividade que dá adrenalina? Não sei. Talvez. Mas esta quase devoção a uma actividade destas.. Isto não é bom, tal como não é bom no futebol.

sábado, 31 de julho de 2010

Uma nova Lei da Relatividade - Desta nem o Einstein se lembraria!

No passado Sábado fui ao Guincho a uma festa onde iam tocar 2 DJ's de Progressive Psy (Battousai e Ace Ventura, sendo que o último acabou por não poder vir). Antes disso, bebi um café no Bar do Guincho e numa altura em que fui à casa de banho, deparei-me com aquela que foi provavelmente uma das coisas mais estranhas, inesperadas mas, ao mesmo tempo, cómicas que já vi numa casa de banho. Não resisti e tirei foto com o telemóvel o mais rápido que pude, não fosse depois entrar outra pessoa, até porque seria no mínimo estranho para alguém vindo de fora deparar com um indivíduo numa casa de banho de telemóvel em riste e em direcção à parede.
A foto não ficou muito boa, por isso não posso colocar aqui, mas passo a escrever então o que é que dizia num certo papel emoldurado e pregado à parede, perto do lavatório.




"Lei da Relatividade do Minuto:


Quanto tempo demora um minuto a passar depende muito de que lado da porta da casa de banho nos encontramos"




SO FUCKIN' TRUE!

DJ Mag's Top 100 DJ's 2010 - A Campanha Eleitoral da EDM




"Let the game begin". E pronto, soltem o touro, lancem os confettis (e porque não já os foguetes? já se sabe quem vai ganhar mais uma vez... Em caso de dúvida, de certeza que o polvo Paul decidirá quem irá ser o número 1) porque as votações para o top "oficial" (qual Bíblia cristã que tem de ser seguida à letra) dos melhores DJ's do mundo já começaram. O reboliço é muito por estas alturas, quer da parte dos clubbers (especialmente dos fan boys que, quais cheerleaders, defendem com unhas e dentes o seu DJ de eleição), quer da parte dos DJ's e respectivas editoras que mobilizam todas as suas tropas de marketing e, infelizmente para nós, de spam em tudo quanto há de mails e redes sociais, no sentido de, quais partidos políticos, conseguirem o voto. E assim será até perto do final de Outubro (se é que este ano se mantém a mesma data) onde será anunciado o vencedor e todos os outros DJ's que ficaram nas posições abaixo da lista. Tudo isto numa cerimónia tipo Óscares mas, felizmente, sem qualquer glamour. Depois, volta tudo a ficar sossegado até ao próximo ano em que começará tudo de novo. Até lá, os DJ's contemplados com os seus "prémios" (posições no ranking) ficarão felizes e passarão a ostentar com orgulho as suas novas posições, quais títulos nobiliárquicos, em tudo quanto é lado, para que todos percebamos e ninguém se esqueça que o DJ x é o 5º na lista, o DJ y o 10º, etc.. Para o ouvinte de massas, normalmente vidrado num só estilo e que "engole" tudo aquilo que lhe aparece à frente sem questionar, isto é um dos melhores momentos do ano, Mas para os ouvintes atentos e conhecedores da Electrónica e EDM como eu (modéstia à parte), isto tem o seu quê de ridículo.
Para que é que serve? Era mesmo necessário? Penso que não, e já há um tempo que digo isto.
Em primeiro lugar, o simples facto de haver uma lista, concebida por alguém que não nós (ouvintes), que nos é "imposta" de forma subtil pela mesma e que tem o beneplácito das grandes brands do DJ'ing mundial (sendo a própria criadora da lista, a DJ Mag, uma grande brand por si só, e uma das revistas mais lidas neste universo específico de música), já não é muito bom.
Em segundo lugar este top, na minha opinião, não reflecte muito bem a realidade da scene. Na verdade, é até bastante ilusória, far-fetched e, em muitos casos, uma pura anedota.
Ouso até mesmo dizer que este top dá primazia a tudo, menos à qualidade técnica dos DJ's em questão que, aliás, deveria ser o objectivo do mesmo. Em vez disso, este top acaba por ser, nada mais nada menos, do que o top dos DJ's mais populares nos anos em causa. E os motivos pelos quais a maior parte do pessoal vota neles, são, claramente as produções ao longo do ano, o facto de passar as músicas mais acessíveis e com mais commercial appeal, um álbum (cujo "sumo" depois vai sendo "espremido" ao longo do ano) e/ou as remixes que fazem, com o mixing e a qualidade técnica a serem lançados "às urtigas". É verdade que a interacção com o público é importante, não discuto isso. Mas, when all comes down to business, acaba por ser sempre a técnica do DJ o critério que importa e que realmente faz a diferença entre um DJ dos demais. Mas não para as massas e para a maior parte do público, porque mais disposto a ouvir o geral, preferem avaliar um DJ segundo outro tipo de critérios menos precisos e alguns deles fúteis.
Este top adquire uma importância tal, que muitos ficam como que "cegos" quando olham especialmente para o Top 10 e tomam aquilo que vêm como o que está correcto. Acontece que este top é altamente subjectivo, tal como qualquer outro. Ninguém tem de aceitar um DJ, especialmente vindo deste top da DJ Mag, como O MELHOR, só porque está no top da DJ Mag. Cada pessoa tem os seus DJ's preferidos e o DJ que gosta mais, acima de todos. Logo, este top nunca poderá ser 100% consensual. Nenhum é. Porque as opiniões de cada pessoa são diferentes. Para mim, por exemplo, o Armin não é o melhor DJ. O mixing dele é awful e o que ele passa é só praticamente material tried and tested. Para além dos sets dele serem extremamente previsíveis... O que ele não tem tão bem como DJ, tem como produtor. Mas isso pra mim não serve pra votar nele neste top. Produção é uma coisa, DJ'ing é outra. A maior parte das pessoas vota de acordo com o que o DJ produz e não com os seus mixing skills. Com o risco de soar elitista, gostava que os votos de pelo menos mais algumas pessoas conhecedoras da EDM tivessem um pouco mais de peso no total deste top. Mas muitas delas já nem votam, porque não se revêm neste modelo e estado das coisas e isto não fosse sempre um concurso de popularidade. E não é preciso acompanhar a EDM há muitos anos para nos apercebermos da estupidez que é esta tabela. Senão vejamos, como é que o Deadmau5 está em sexo lugar no top do ano passado? É que nem pensar! Depois também há a questão do ego que tem vindo a afectar muitos DJ's nos últimos anos e o facto de verem muito dinheiro à frente, muitas vezes sobrepondo-se à integridade artística e à criatividade, resultando depois em produções péssimas ou de fraca qualidade, quando comparadas com muito do seu catálogo anterior e também a questão da ascensão cada vez maior da cultura do DJ como ícone de massas em detrimento da música que é passada nos sets. Mas não me vou alongar por aí, porque é um assunto diferente. Talvez o abordarei numa outra post.
David Guetta acima do Paul van Dyk (e eu gosto do Guetta como DJ), mas ele estar acima do Paul (se me for guiar pelo mixing obviamente) é que nunca. Ele nem devia estar no Top 10 sequer. Mas ele agora está (ainda) mais conhecido e em todo o lado, e isso é que infelizmente conta.
Desistir não desisto. Voto, mas de forma realista, coerente, informada e de acordo com a minha opinião. Não me deixo influenciar pelo que a Armada e outras marcas tentam impingir.
Assim sendo, o meu top 5 deste ano foi para:


01. Bryan Kearney
02. Sander van Doorn
03. Paul van Dyk
04. Sebastian Ingrosso
05. Kissy Sell Out





Para terminar, e como não sou o único que tem razão, deixo-vos um vídeo que descobri há bocado (apesar de ter sido colocado no ano passado). A autoria é do Vadim Zhukov, um excelente DJ e produtor russo que recentemente se manifestou (e com razão) no fórum do tranceaddict contra o estado de coisas actual de muito do Trance que é lançado hoje. Para além disso, ele também não concorda com todas estas questões relacionadas com o Top ds DJ Mag e toda esta loucura parva criada à volta das votações. Por isso, ele fez este vídeo de 2 minutos que é cómico mas muito sério ao mesmo tempo, porque reflecte precisamente o que se passa hoje. Ele dirige-se também a pessoas que eu não me lembrei de falar, mas que também são culpadas disto, ou seja, a quantidade de produtores de "trazer por casa" que aparecem na net de repente, julgam-se grandes estrelas e, quando chega esta altura, enchem-nos de ad's para votarmos neles, basicamente sem mais nenhum texto apenso ou um mero olá.


segunda-feira, 19 de julho de 2010

Intróito ~ Do que se vai falar aqui






E pronto! Signed, sealed, delivered... I'm yours! erm.. ok.. a parte do "i'm yours" pode sugerie certas coisas... Por isso.. erm.. Esqueçam! É melhor... Pronto... :P






Bom, isto tudo p'ra dizer o quê? P'ra dizer que, enfim, cá estou p'ra inaugurar, digamos assim, o meu recanto, aqui na chamada blogosfera, que eu escolhi p'ra dar azo a opiniões, críticas, pensamentos, reflexões sobre vários assuntos do quotidiano e da sociedade, críticas/análises da música que gosto (Electrónica maioritaramente) e do que vou descobrindo na minha demanda constante pela EDM (e não só) e, last but not the least, a denúncia, ironia, sarcasmo e sátira a pessoas e/ou situações e à estupidez que pulula em abundância por aí.





Chamar-me-ão, com certeza, de louco. Serei louco? Bom, mas sem a loucura que é o Homem mais que a besta sadia, cadáver adiado que procria?





Tal como vemos na Amazon, se gostou do "produto", recomendamos.. Bom, neste caso, recomenda-se que comentem. É p'ra isso que o "botão" serve. Digam qualquer coisa! Se não gostarem, pagam o mesmo. Podem mandar calhaus, tomates.. O que quiserem e tiverem à mão. Liberdade de expressão é o que se quer!





Ah! Já agora, se puderem, visitem também a minha malta amiga ali ao lado. Acreditem que vale a pena. Mas não os chateiem muito, que eles são pessoas ocupadas.













"Até breve, despeço-me com amizade!", como diria o saudoso Engenheiro Sousa Veloso


P.S. - O que é que quer dizer o título e em que é que se relaciona com o autor deste blog? Bom, Prometeu é um deus da mitologia grega que, tal como eu, era inconformado e quis... Epah pesquisem! O Google e a Wikipedia são 2 irmãos bastante confiáveis!